Dados do Grupo BRID:

Integrantes:

Bruna Larissa – 31488

Raquel Belloli – 00440

Ignácio – 00420

Demin – 00410

Professor: Major Fenili

Disciplina: Geografia

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Comentários finais

“Este trabalho saiu um pouco dos padrões que estamos acostumados. Usar a internet como ferramenta é uma ótima forma de aprendizagem. O modo que o conteúdo foi abordado foi muito interessante e nos permitiu aprender e buscar o conhecimento de um jeito diferente. É claro que o trabalho não substitui a aula, mas é uma maneira de complementá-la.” - Raquel Belloli, 00440

“Este trabalho, feito de modo inovador e pouco utilizado, nos possibilitou o aprendizado de uma maneira diferente da usual, isto é, as aulas do dia a dia. Com as diversas pesquisas efetuadas para a apresentação deste blog, aprendemos de uma forma simples e acessível conteúdos que na sala de aula poderiam se tornar monótonos e repetitivos.” - Bruna, 31488

“Através deste blog, conseguimos entender mais sobre o mundo no qual vivemos. Aprendemos desde sua formação, no Éon Hadeano, até o Período Quarternário na qual vivemos atualmente. Conseguimos analisar também as teorias e pensamentos sobre a litosfera e os continentes em que habitamos, além da estrutura interna da Terra e a origem dos terremotos, tsunamis e vulcanismo. A metodologia da criação de um blog nos permite avançar em pesquisas, principalmente às milhares sobre o Planeta Terra, e permite-nos unir as informações necessárias para basear nosso estudo e aprendizado. Vídeos, imagens e slides são sempre uma forma descontraída e explicativa de aprender.” – Ignácio, 00420

“Este trabalho de pesquisa sobre Geografia, além de muito divertido por ter sido realizado em grupo e utilizando uma mídia muito próxima a nós, a Internet, foi muito instrutivo e útil, já que através das pesquisas e da elaboração textos com os materiais obtidos, foi possível relembrar assuntos já estudados em outros anos e aprofundá-los ainda mais.” - Demin, 00410

domingo, 11 de maio de 2014

Origem das fossas abissais

-O que são fossas abissais?

Fossas abissais, também conhecidas com fossas oceânicas, são áreas deprimidas e profundas do piso submarino. Possuem dimensões hemisféricas sendo, porém, estreitas em largura.

-Características das fossas abissais

Tal área do relevo oceânico pode atingir até 11 km de profundidade com a temperatura bastante reduzida, variando normalmente entre 0 e 2 graus.
Ao contrário do que se pensa, há vida em abundância em tais áreas, com destaque para os moluscos, esponjas, anêmonas do mar e uma variedade de peixes cegos (peixes abissais), repletos de filamentos fluorescentes.
A pressão nos locais onde vivem tais criaturas é tamanha que poderia esmagar até uma baleia. É um ambiente de total escuridão onde muitos dos animais alimentam-se de restos e cadáveres dos peixes das camadas superiores.



-Como são formadas as fossas abissais

As fossas abissais se formaram a milhões de anos pelo movimento das placas tectônicas, que ao se chocarem, parte de uma placa entrou embaixo de outra, formando regiões longínquas e estreitas de maior profundidade, no limites entre algumas placas tectônicas.



-Principais fossas abissais

-Fossa das Marianas - 11033 m
-Fossa de Tonga - 10882 m
-Fossa das Kurilas - 10542 m
-Fossa das Filipinas -10540 m
-Fossa de Kermadec -10047 m
-Fossa de Izu-Bonin (também chamada fossa de Izu Ogasawara) -9780 m
-Fossa do Japão - 9000 m
-Fossa de Porto Rico -8605 m
-Fossa do Atacama (também chamada fossa do Peru-Chile) -8065 m


Com exceção da fossa de Porto Rico, localizada no Oceano Atlântico, todas as outras fossas acima se localizam no Oceano Pacífico.

(Fossa das Marianas)








Origem das cadeias de montanhas: Andes e Himalaia

Forças que atuam no interior da Terra de forma lenta e contínua provocam o deslocamento das placas tectônicas e são chamadas de movimentos tectônicos. Essas forças podem atuar verticalmente (movimentos epirogenéticos) e horizontalmente (movimentos orogenéticos).

Quando essas forças atuam verticalmente em camadas de rochas que apresentam certa rigidez, podem ocasionar deslocamentos de camadas que se levantam ou abaixam, constituindo fraturas ou falhas. A maior falha do mundo é o Rift Valley, na África, e tem 9000km de comprimento, onde é provável a ocorrência de terremotos.


Camadas de rochas com maior plasticidade tendem a se dobrar quando submetidas a pressões orogenéticas. Esses dobramentos encurvam o relevo e, associados aos falhamentos, formam montanhas e cordilheiras nas áreas de convergência entre placas tectônicas, como os Andes (Placa de Nazca e Placa Sul-Americana) e o Himalaia(Placa Indo-Australiana e Placa da Eurásia) 

Formação das Rochas Magmáticas, Metamórficas e Sedimentares

As rochas formam a parte sólida do planeta e são compostas de um ou vários minerais. Elas são classificadas, de acordo com sua origem, em rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas.
            As rochas magmáticas são aquelas que se formam a partir do esfriamento e da solidificação do magma. Elas podem ser divididas em intrusivas (também chamadas de plutônicas ou abissais) e extrusivas (ou vulcânicas e efusivas). As intrusivas são as que se formam lentamente no interior da crosta e apresentam cristais grandes estruturados num lento processo de resfriamento (granito, sienito e gabro), enquanto as extrusivas se consolidam na superfície - chegam em estado de fusão à superfície através da superfície de vulcões ou fendas na litosfera e em contato com a atmosfera se resfriam mais rapidamente, sem formar cristais visíveis a olho nu (basalto e riólito). 


Basalto
  
Granito

As rochas sedimentares são constituídas de sedimentos, que podem ser detritos de outras rochas provenientes de sua erosão por agentes externos, detritos orgânicos ou de precipitados químicos (consolidados por cimentação natural, compactação por pressão ou litificação).
            As clássicas são aquelas formadas por sedimentos de outras rochas (arenito - formado pela deposição de areia); as químicas são formadas por precipitados químicos (calcário); e as orgânicas aquelas formadas a partir de restos de animais e vegetais (carvão mineral, por exemplo).



Calcário
Arenito
Carvão mineral
As rochas metamórficas se formam a partir de transformações sofridas por outras sujeitas a novas condições de temperatura e pressão. Os minerais se modificam, reorientando-se e formando outros. Os cristais se alinham de forma a dar a estas rochas um novo tipo de orientação de camadas. O quartzito, o mármore e o gnaisse são exemplos, provenientes do arenito, calcário e granito, respectivamente.


 Mármore

 


Origem dos Tsunamis

Os tsunamis são ondas enormes com grande concentração de energia provocadas pelo desloca-mento de água provenientes de abalos sísmicos que ocorrem no fundo do oceano (maremotos).
Em águas profundas, as ondas podem atingir grandes velocidades, de até 850 km/h, mas não são altas. Nas áreas costeiras isto se inverte: as ondas passam a ter velocidade menor mas atingem uma altura de até 50 metros. Elas avançam pelo litoral com conseqüências catastróficas.
Eles também podem se formar após erupções vulcânicas ou deslizamentos de terra, como foi o caso do tsunami que ocorreu após a erupção do vulcão Krakatoa.

Os tsunamis são mais comuns nos oceanos Pacifico e Índico. Na porção norte do Oceano Atlântico, na região das Ilhas Canárias e do Mar das Antilhas, existem pontos que podem gerar tsunamis, mas esses fenômenos nunca perturbaram significativamente a costa brasileira.

Origem do vulcanismo na Islândia e Hawaí

-O que é vulcanismo?

Vulcanismo é o nome que se dá aos processos e eventos do geodinamismo interno do planeta Terra, pelo qual há a ascensão de material magmático (lava, gases e fumaça) expelido do interior até a superfície por meio de uma abertura chamada de vulcão.






-Vulcanismo na Islândia e no Hawaí

Todas as ilhas do Havaí foram formadas por vulcões, que emergiram lentamente do leito do mar, através do que a geologia chama de ponto quente (hot spot). A teoria mantém que à medida que a placa tectônica do fundo do Oceano Pacífico move-se em direção ao noroeste, o ponto quente mantém sua posição (ou seja, não se move juntamente com a placa tectônica), e vai lentamente criando novos vulcões. Isto explica o fato de que são apenas os vulcões do sudeste do Havaí que continuam ativos.
A Islândia é uma grande ilha vulcânica localizada no Atlântico Norte. Constitui a maior parcela geográfica totalmente de origem vulcânica do mundo. Devido à sua localização na dorsal meso-atlântica, a Islândia tem uma grande atividade vulcânica e um importante gradiente geotérmico (taxa de variação do aumento da temperatura do interior da Terra com a profundidade), o que afeta muito a sua paisagem.

(Islândia)

(Hawaí- Vulcão Koolau)
-Como o vulcanismo funciona na Islândia e no Hawaí

Já vimos que quando uma placa se move em direção a outra, pode ser forçada a 'mergulhar' sob essa. Esse processo de subducção pode originar fossas, ilhas vulcânicas e intensas atividades sísmicas. Foi esse processo que originou as ilhas da Islândia e Havaí.
 O magma, superaquecido, ascende por convecção térmica, das zonas mais profundas e rompe a camada superficial em determinados pontos do manto terrestre, nos quais existem intenso vulcanismo (hot spots). Essa atividade vulcânica pode acarretar a formação de ilhas, entre elas Havaí e Islândia. 

 Ou seja, a origem do vulcanismo nessas regiões se deve a ocorrência de um processo de subducção na crosta oceânica, que, por serem pontos de hot spots possuem muitos vulcões ativos, que são necessários para expelir o manto. Além disso, as duas regiões se situam em áreas em que há encontro de placas.


Origem dos terremotos no Chile, Japão e Califórnia

- O que são terremotos?

Os movimentos bruscos que abalam o terreno através de vibrações são chamados terremotos ou abalos sísmicos.

- Por que acontecem terremotos?

A grande maioria dos abalos sísmicos tem origem tectônica, principalmente nos falhamentos e movimentações das placas tectônicas. As ondas sísmicas são captadas pelos sismógrafos e sua intensidade é medida pela Escala de Richter. Quanto maior a quantidade de energia liberada, maior a intensidade do terremoto, correspondendo a números maiores na escala. A intensidade do terremoto depende também da distância entre o local de origem dentro da crosta, o hipocentro, e o local onde se manifesta na superfície, o epicentro.


- Onde acontecem terremotos?

Os terremotos costumam acontecer em área de instabilidade, que coincidem com os limites entre as placas tectônicas, onde é frequente a presença de dorsais submarinas, de abismos subterrâneos e de vulcões também. Isso explica a grande frequência com que acontecem terremotos em lugares como o Chile, entre a  Placa de Nazca e Placa Sul-Americana, o Japão, entre a Placa Eurasiática, Placa do Pacífico e Placa das Filipinas e a Califórnia, nos EUA, entre a Placa do Pacífico e a Placa Norte-Americana.



Estrutura interna da Terra

- Como é o interior da Terra? 

Por não ser possível observar as camadas internas da Terra, as hipóteses são elaboradas a partir de métodos indiretos de investigação. Por exemplo, o uso de comparações com a composição dos meteoritos, por terem, teoricamente, a mesma origem e evolução. Outro método é a sismologia, que estuda o comportamento das ondas sísmicas, que possibilita caracterizar o interior da Terra.  

Na época em que a Terra se formou, os elementos que construiriam o planeta encontravam-se em altíssimas temperaturas, durante o éon Hadeano. Nesse período, minerais densos como o ferro afundaram, formando o núcleo do planeta. Na superfície, um oceano de magma (material pastoso em alta temperatura), menos denso, se resfriava lentamente, formando uma crosta fina, originando as primeiras rochas. 
Foram reconhecidas três camadas principais, com densidade, estado físico, temperatura, pressão e espessura diferentes: a crosta, o manto e o núcleo. 

O aumento da temperatura no interior da Terra em 1ºC a cada 33 metros é chamado de grau geotérmico. No entanto, a temperatura não continua a aumentar nessa proporção até o centro da Terra, a 6400km. Calcula-se que no interior da Terra a temperatura chegue a 4000ºC.


sábado, 10 de maio de 2014

Teoria da tectônica de placas

-O que diz a Teoria?

Como já sabemos, a teoria da Deriva Continental diz que a crosta terrestre é uma camada rochosa descontínua, que apresenta vários fragmentos, chamados de placas litosféricas ou placas tectônicas e essas placas são partes de continentes e o fundo dos oceanos e mares.
A teoria da tectônica de placas consiste numa explicação para os efeitos causados pela movimentação das placas tectônicas na litosfera, isto é, abalos sísmicos, vulcanismos, entre outros.

-O que são placas tectônicas?

São gigantescos blocos que integram a camada sólida externa da Terra, ou seja, a litosfera (crosta terrestre mais a parte superior do manto). Elas estão em constante movimentação (se movimentam sobre o magma do manto), podendo se afastar ou se aproximar umas das outras. Esses processos são classificados em:

Zonas de divergência – as placas tectônicas afastam-se umas das outras.

Zonas de convergência – as placas tectônicas se aproximam, sendo pressionadas umas contra as outras. Esse fenômeno pode ser de subducção ou obducção.
Subducção – as placas movem-se uma em direção a outra e a placa oceânica (mais densa) “mergulha” sob a continental (menos densa).


Obducção ou colisão – choque entre duas placas na porção continental. Acontece em virtude da grande espessura dos trechos nos quais estão colidindo.

Esses movimentos das placas tectônicas alteram gradativamente o contorno do relevo terrestre, elevando cordilheiras e abrindo abismos marinhos. Outra consequência desse fenômeno (causado pelo encontro das placas) são os terremotos e tsunamis.

Os movimentos das placas tectônicas foram comprovados através de pesquisas realizadas com satélites artificiais. Foi detectado, por exemplo, que a América do Sul afasta-se 3 cm por ano do continente africano.

Atualmente considera-se a existência de 12 placas principais que podem se subdividir em placas menores. Elas são: Placa Eurasiática, Placa Indo-Australiana, Placa Filipina, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa Arábica, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártica e Placa Caribeana.



Confira um vídeo sobre este assunto clicando aqui.

Teoria da Deriva Continental

No século XVI, mesmo com as imprecisões da época, fez com que o cartógrafo Abraham Ornelius pensasse que os cotinentes estiveram unidos em algum tempo no passado. Sua única evidência foi a similaridade geométrica que tinham as costas da Europa e África, no norte, e do continente americano com o africano, que propõem um verdadeiro encaixe. Orneluis, em 1596, mencinou a união dos continentes em sua obra Thesaurus Geographicus.
Esses pensamentos foram retomados por Alfred Weneger, que propôs a teoria da deriva continental em 1912, com base nas costas litorâneas da África e da América do Sul.

A Teoria:

De acordo com Weneger, há 255 milhões de anos atrás, teria existido um supercontinente, formado pela união dos sete continentes atuais, chamado Pangeia. Porém, a medida que o tempo passava, o supercontinente começou a se separar. Este movimento de separação ficou conhecido como deriva dos continentes.
Os principais argumentos que fundamentavam sua teoria eram:
- A complementariedade da costa oriental da América do Sul com a costa ocidental da África , além do Sul da Europa com o Norte da África.
- Fósseis de seres vivos muito semelhantes foram encontrados em locais que atualmente distam milhares de quilômetros, separados por oceanos. Devido as suas características físicas, concluiu-se que era dificilmente possível que estes seres vivos teriam deslocado-se esta distância com vida.
- A presença de estruturas geológicas de clima frio em lugares onde atualmente o clima quente é predominante.
- Rochas encontradas na América do Sul e na África possuem a mesma idade e formadas pelos mesmos minerais. Para que isto ocorra, deveriam ter sido expostas aos mesmos agentes de formação de rochas.
Quando Weneger propôs sua teoria, imaginou que as massas continentais arrastavam-se à deriva sobre os oceanos. Porém, somente mais tarde, com o desenvolvimento do século XX, foi possível encontrar novas evidências que poderiam então explicar a deriva continental.



Escala Geológica do Tempo

Somente com os avanços da química no século XIX é que foi possível estimar a idade da Terra por um processo chamado datação radiométrica, que utiliza da radioatividade para datar materiais antigos.
O método de datação de rochas é feita graças a presença de elementos radioativos e sua medição de idade é feita de acordo com a quantidade de energia emitida por esses elementos.
A partir destes processos e pelo avanço da geocronologia, foi possível montar uma linha do tempo sobre os sucessivos eventos da Terra desde sua formação chamada de escala de tempo geológico. Esta linha do tempo varia de acordo com as mudanças terrestres e a evolução dos seres vivos.

Abaixo encontra-se a escala de tempo geológico em éon, era e período:


Abaixo, encontra-se uma de tempo geológico ilustrada com os fenômenos de cada período: