No
século XVI, mesmo com as imprecisões da época, fez com que o cartógrafo Abraham
Ornelius pensasse que os cotinentes estiveram unidos em algum tempo no passado.
Sua única evidência foi a similaridade geométrica que tinham as costas da
Europa e África, no norte, e do continente americano com o africano, que
propõem um verdadeiro encaixe. Orneluis, em 1596, mencinou a união dos
continentes em sua obra Thesaurus
Geographicus.
Esses
pensamentos foram retomados por Alfred Weneger, que propôs a teoria da deriva
continental em 1912, com base nas costas litorâneas da África e da América do
Sul.
A Teoria:
De
acordo com Weneger, há 255 milhões de anos atrás, teria existido um
supercontinente, formado pela união dos sete continentes atuais, chamado
Pangeia. Porém, a medida que o tempo passava, o supercontinente começou a se
separar. Este movimento de separação ficou conhecido como deriva dos
continentes.
Os
principais argumentos que fundamentavam sua teoria eram:
- A
complementariedade da costa oriental da América do Sul com a costa ocidental da
África , além do Sul da Europa com o Norte da África.
-
Fósseis de seres vivos muito semelhantes foram encontrados em locais que
atualmente distam milhares de quilômetros, separados por oceanos. Devido as
suas características físicas, concluiu-se que era dificilmente possível que
estes seres vivos teriam deslocado-se esta distância com vida.
- A
presença de estruturas geológicas de clima frio em lugares onde atualmente o
clima quente é predominante.
-
Rochas encontradas na América do Sul e na África possuem a mesma idade e
formadas pelos mesmos minerais. Para que isto ocorra, deveriam ter sido
expostas aos mesmos agentes de formação de rochas.
Quando
Weneger propôs sua teoria, imaginou que as massas continentais arrastavam-se à
deriva sobre os oceanos. Porém, somente mais tarde, com o desenvolvimento do
século XX, foi possível encontrar novas evidências que poderiam então explicar
a deriva continental.
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